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Nada é por acaso

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Chovia. Manhã fria. Inverno no Sul. Vento assoviando por entre os vidros da janela.  As folhas das árvores dançavam num sincronismo embalado pelo vento. Ana olhou para o relógio. “Droga. São sete horas.” Foi ao banheiro. Tomou seu banho. Espiou pela janela.  Foi até a cozinha. O café preparado às pressas.  Não podia pegar muito trânsito. Aquele seria um dia importante. Vestiu seu casaco vermelho. Gorro de lã. Na saída pegou o guarda-chuva com desenhos de gatinhos. Ao chegar à garagem do prédio percebeu que a cidade já havia acordado e seguia seu ritmo frenético. Sentou-se no carro, resignada. Enquanto dirigia observava a paisagem. Pessoas caminhavam apressadas pela calçada, desviando-se das poças formadas pela chuva.  As ruas eram arborizadas e as casas bem cuidadas. A cidade ficava ainda mais bonita com o clima de inverno.   Um sentimento de gratidão invadiu Ana. No trabalho estava agendada uma reunião com grandes empresários. Havia um novo empreendimento na ci...

Flores ao Meio Dia

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Era final de manhã, ensolarada. Inicio de tarde. Helena procurava um presente para sua mãe. Andava distraída, olhando vitrines. Ao passar por uma loja, depara-se com um rapaz, que conversava com algumas pessoas.   - “Que sorriso!” Pensou. E seguiu em busca de seu objetivo: O presente. Mas o belo sorriso do rapaz não saia de sua cabeça... Logo a seguir Helena entra na loja, em que trabalha Tamires, sua amiga. Uma loja de comércio têxtil. As amigas ficam conversando. Helena compra uma calça de lã para a mãe. Ufa! Missão cumprida. Na saída da loja o rapaz está em frente a um escritório vizinho. Helena disfarça seu interesse e continua seu percurso. O horário de intervalo do almoço está se esgotando. Logo ela terá um atendimento. Helena é psicóloga, atende numa clínica no centro da cidade. Distante algumas quadras da loja em que Tamires trabalha. Sempre há muitos pacientes e Helena não tem muito tempo para fazer compras.  Seu Antônio, chefe de Tamires é um senhor simpá...